O prolapso de órgãos pélvicos ocorre quando os músculos e ligamentos que sustentam os órgãos na região pélvica enfraquecem, causando o deslocamento desses órgãos para fora de suas posições normais. É uma condição comum entre mulheres, especialmente após múltiplas gestações, no climatério e menopausa ou após cirurgias pélvicas.
Os principais sintomas incluem sensação de pressão ou peso na pelve, desconforto ao caminhar ou ficar em pé, dificuldades para urinar ou evacuar, dor durante a relação sexual, corrimento, infeçção urinária de repetição, além de incontinência urinária. Em casos mais graves, pode-se perceber uma "queda" de algum órgão pela abertura vaginal.
O diagnóstico do prolapso é feito através de um exame físico detalhado, onde o médico avalia o grau de deslocamento dos órgãos. Exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética, também podem ser utilizados para confirmar a condição e planejar o tratamento adequado.
As opções de tratamento variam conforme a gravidade do prolapso. Em casos leves, mudanças no estilo de vida, perda de peso, exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico (como os exercícios de Kegel) podem ajudar. O melhor tratamento ainda é a cirurgia, na qual os orgãos pélvicos são reposicionados em sua anatomia original. Nas pacientes que tem receio de se submeter a uma cirurgia ou que possuem o alto risco cirúrgico, existe um tratamento clínico e não cirúrgico com o uso de pessários vaginais.
A cirurgia, quando necessária, pode ser realizada por técnicas minimamente invasivas, por via vaginal ou laparoscópica. O uso de telas sintéticas para prolapsos pode ser uma alternativa em casos selecionados.
Se você sente algum dos sintomas descritos, procurar o seu médico uroginecologista é essencial para o diagnóstico precoce e para discutir as melhores opções de tratamento, garantindo sua saúde e bem-estar.
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