top of page

Incontinência urinária após a menopausa: o que fazer?

A incontinência urinária é uma condição comum entre mulheres após a menopausa, ocorrendo devido ao enfraquecimento dos músculos e ligamentos do assoalho pélvico. Essa situação pode gerar grande desconforto e impactar a qualidade de vida. Felizmente, existem diversas formas de manejar o problema.

A adoção de mudanças no estilo de vida é um passo fundamental. Evitar o consumo excessivo de cafeína e álcool, que podem irritar a bexiga, é uma recomendação frequente. O controle de peso ajuda na redução das perdas urinárias aos esforços. O controle de problemas de saúde, como diabetes, hipertensão e distúrbios da tireoide, são importantes para melhora dos distúrbios miccionais.


A fisioterapia pélvica, que consiste na reabilitação da musculatura do assoalho pélvico, é uma excelente estratégia para o tratamento não cirúrgico. A prática regular desses exercícios pode reduzir significativamente os episódios de incontinência. Para algumas mulheres, a terapia hormonal vaginal, como o uso de cremes vaginais de estrogênio, pode ser indicada.


A laserterapia vaginal pode ser utilizada para melhora do ressecamento e do trofismo vaginal, assim como para o tratamento da incontinência urinária.


Outra estratégia é o treinamento da bexiga, criando um cronograma para urinar em horários fixos.


Na falha deste tratamento clínico, o seu médico uroginecologista deve considerar a possibilidade de intervenções cirúrgicas, como Sling, toxina botulínica intravesical e até neuromodulação sacral.


No entanto, é essencial buscar orientação médica para determinar a melhor solução para cada caso, considerando as necessidades e condições específicas de cada mulher.

Comentarios


bottom of page