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Ginecologista: quais as principais doenças tratadas por esse profissional?




Cuidados preventivos de saúde incluem realizar exames ginecológicos regulares, mesmo quando não houver sintomas presentes, e exames preventivos. Os exames preventivos são feitos antes que a pessoa apresente sintomas, para verificar se há doenças que podem ser prevenidas ou tratadas de forma eficaz se reconhecidas com antecedência. Às vezes, as recomendações para os exames preventivos mudam à medida que surgem novas evidências.

Muitas mulheres esperam que o ginecologista preste tanto os cuidados de saúde ginecológica como os de saúde geral. Os cuidados de saúde geral possivelmente incluem aconselhamento sobre a saúde em geral e exames preventivos de rotina quanto à presença de:

A mulher deve realizar uma avaliação ginecológica todo ano começando entre os 13 aos 18 anos de idade. O exame pélvico geralmente não é feito antes dos 21 anos de idade, a menos que haja um problema, como menstruação irregular, dor pélvica ou secreção vaginal.

No caso de adolescentes sexualmente ativas, o médico geralmente faz exames quanto à presença de infecções sexualmente transmissíveis sem fazer um exame pélvico. Exames pélvicos são recomendados para todas as mulheres a partir dos 21 anos. No entanto, a mulher pode conversar com o profissional de saúde para saber se é necessário iniciar esses exames nessa idade e com que frequência eles precisam ser realizados. Além disso, aos 21 anos, a maioria das mulheres deve começar a fazer exames preventivos para detectar câncer do colo do útero, como o exame de Papanicolau.

Para cuidados ginecológicos, a mulher deve escolher um médico com quem possa discutir confortavelmente temas delicados, como sexo, métodos anticoncepcionais, gravidez e problemas relacionados à menopausa.

A consulta ginecológica é o momento de fazer as perguntas ao médico sobre a função e anatomia reprodutora e sexual, incluindo as práticas de sexo seguro, como o uso de preservativos para minimizar os riscos de infecções sexualmente transmissíveis.


Quando procurar um ginecologista?

As consultas com esse profissional devem ser incluídas no cronograma anual. Fazer um check-up médico ginecológico é uma forma de evitar a evolução de diferentes doenças no aparelho reprodutor feminino. A avaliação ginecológica é indicada para os casos de dores ou sangramentos vaginais ou na região pélvica, ou eventuais alterações no ciclo menstrual.

Mas se houver necessidade de acompanhar alguma doença que exige mais atenção, os intervalos das consultas podem ser menores. Normalmente, esses casos são definidos pelo protocolo médico, que determina o tipo de conduta mais adequada para a monitoração de situações dessa natureza.


Por que é importante ir ao ginecologista regularmente?

Listamos os principais benefícios que a visita regular ao ginecologista representa para a vida e a longevidade das mulheres. Veja quais são:


1. Definição dos métodos contraceptivos

As reações do organismo de cada mulher são diferentes quando se trata da adequação aos métodos contraceptivos. Assim sendo, o médico ginecologista é o profissional responsável pelo ajuste entre os medicamentos existentes e a aceitação deles pela paciente.

2. Tratamento de disfunções sexuais

Em algum momento da vida, a tendência é que as mulheres apresentem algum tipo de disfunção sexual. As mais comuns são as questões relacionadas à libido, ao orgasmo e a episódios de dores vaginais durante o ato sexual. Nesses casos, o papel do ginecologista é essencial para orientar a paciente e direcioná-la para as soluções mais viáveis.

3. Prevenção de câncer de mama e de colo de útero

No Brasil, o câncer de mama é um dos tipos de neoplasias que mais afetam as mulheres. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), somente em 2020, o número de novos casos foi superior a 66 mil. Tais estatísticas alertam para a necessidade de buscar estratégias mais eficazes para prevenir essa doença.

Isso torna essencial a visita ao ginecologista para que a mulher tenha os seios examinados e se submeta aos demais processos de investigação desse tipo de tumor, como a mamografia. De igual modo, esse profissional também solicita exames para prevenção do câncer de útero, como o Papanicolaou.

4. Tratamento de irregularidades menstruais

Durante a consulta com o ginecologista, a paciente pode esclarecer dúvidas sobre cólicas, fluxo menstrual alterado — ou ausência de menstruação — e questões ligadas à função hormonal. Ocorrências ligadas à gravidez, menopausa e pós-menopausa também são tratados por esse médico.

Tais problemas evidenciam a necessidade de discutir as melhores alternativas com o especialista, já que eles podem sinalizar uma série de doenças. Entre as mais comuns, destaca-se a síndrome dos ovários policísticos, quadro caracterizado pelo aumento dos ovários e o surgimento de cistos.

Quanto aos distúrbios hormonais, é preciso avaliar a existência de disfunções da tireoide. Essa glândula é responsável pela produção de hormônios indispensáveis ao bom funcionamento do corpo da mulher. Se a tireoide não funcionar corretamente, os efeitos serão logo percebidos em órgãos como mamas, útero e ovários.

5. Melhoria da qualidade de vida

Além de mais saúde e longevidade, quando somadas, todas as questões anteriores influenciam diretamente a melhoria da qualidade de vida feminina. Com a manutenção de consultas periódicas ao ginecologista, é possível reduzir os impactos negativos à saúde física, mental e emocional das mulheres.

Portanto, priorizar essa prática significa viver livre de desconfortos, dores e ainda diminuir o risco do desenvolvimento de doenças mais graves. Além disso, essas consultas também possibilitam uma vida sexual mais ativa e feliz, aspectos cruciais para uma melhor qualidade de vida.


Existe idade mínima para a primeira consulta ao ginecologista?

Não há idade mínima para a mãe levar a filha para a primeira visita ao ginecologista. Geralmente, isso deve ser feito logo após a primeira menstruação. Considerando que é a partir desse momento que a menina se tornará fértil e capaz de engravidar, o ideal é que ela receba orientações de profissional especializado.

Logo, é necessário que a adolescente seja instruída sobre o funcionamento de seu corpo, principalmente, sobre o processo de ovulação e as razões das cólicas menstruais, se existirem. Igualmente relevante é explicar para a menina a importância da prevenção contra a gravidez indesejada, já que isso impacta a redução de diferentes conflitos, inclusive, emocionais.

Além de apresentar as opções contraceptivas para a nova paciente, o ginecologista também precisa orientar sobre os cuidados que ajudam a evitar infecções sexualmente transmissíveis, principalmente, a Aids e o Vírus Papiloma Humano (HPV). Vale lembrar que meninas entre 9 e 13 anos precisam ser vacinadas contra o vírus HPV.

Assim sendo, as mães devem levar as adolescentes para visitas ao ginecologista ao menos uma vez ao ano. Além de outras razões, tais consultas são úteis para esclarecer diferentes questões, a fim de que o desenvolvimento seja mais saudável, tanto sob o ponto de vista físico quanto emocional.


Quais são as principais doenças tratadas pela ginecologia?

Em vias gerais, os motivos de procura por consultas médicas ginecológicas são irregularidades menstruais, corrimentos vaginais, suspeitas de infecções sexualmente transmissíveis e planejamento da maternidade. No entanto, esse profissional também é responsável pelo tratamento de outras enfermidades femininas. Confira:

  • Candidíase

  • Vulvovaginite

  • Endometriose

  • Mioma uterino


1. Candidíase

Uma das principais doenças que levam as mulheres aos ginecologistas é a infecção fúngica conhecida por candidíase. Esse problema está associado à queda da imunidade, higiene insuficiente e relação sexual desprotegida. Além da candidíase, o ginecologista também cuida de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Os sintomas da candidíase são:

2. Vulvovaginite

É uma alteração infecciosa que atinge a vulva, a vagina e pode se estender até o colo do útero. Essa doença surge pela ação de fungos, bactérias ou mesmo por alterações da própria flora microbiana do local. A doença costuma surgir em mulheres jovens e está relacionada à queda da imunidade.

Seus sintomas principais são:

  • coceira;

  • mau cheiro;

  • irritação e prurido;

  • corrimento vaginal;

  • vermelhidão no local;

  • desconforto ou dor durante a relação sexual.

3. Endometriose

Mais comum em mulheres em idade reprodutiva, essa doença aparece quando a mucosa que reveste a parede interna do útero cresce e invade os órgãos próximos, principalmente, os ovários e as trompas uterinas. Em quadros mais graves, a endometriose pode causar infertilidade.

Além das questões associadas à baixa imunidade, estresse e ansiedade, as causas genéticas e problemas hormonais também influenciam o desenvolvimento da endometriose.

Enumeramos os sinais mais comuns da doença. Observe:

  • sangramento ou dor ao urinar;

  • fortes cólicas menstruais;

  • constipação intestinal;

  • dor pélvica crônica;

  • dor no ato sexual.

4. Mioma uterino

Ainda que as causas dos miomas não sejam esclarecidas, há hipóteses que consideram fatores genéticos, hormonais e a idade da mulher como importantes. A doença costuma surgir em mulheres entre 40 e 50 anos de idade e pode ser tratada com medicação ou cirurgia.

Os sintomas mais importantes são:

  • cólicas menstruais;

  • ciclo menstrual irregular;

  • crescimento do volume do abdômen.

  • problemas relacionados à infertilidade;

  • aumento do sangramento na menstruação.


O que se pode perguntar ao ginecologista?

Assuntos ligados ao câncer de mama hereditário ou sobre quando colocar D.I.U. são as dúvidas mais comuns em um consultório ginecológico. No entanto, as pacientes também podem aproveitar a ocasião para esclarecer outras questões que incomodam.

Vale destacar que o ginecologista é um profissional que está tecnicamente capacitado para orientar você em diferentes aspectos. Por isso, não se intimide e procure esclarecer pontos de interrogação que sejam importantes para você.

Dada a importante ligação entre mente e corpo, uma boa conversa com um ginecologista pode significar muito para o bem-estar e a saúde emocional. Tendo isso em vista, selecionamos algumas perguntas que podem ser feitas para esse profissional. Veja bem:

  • Preciso mesmo tomar pílula anticoncepcional?

  • Como saber se a pílula ou a injeção é melhor para mim?

  • Quais são os riscos e os possíveis efeitos colaterais do uso da pílula?

  • Qual a diferença entre exames de rotina e preventivos?

  • Quando devo fazer reposição hormonal?

  • Por que a vacina contra o HPV deve ser tomada aos 12 ou 13 anos?

  • Na minha idade, ainda posso tomar a vacina contra o HPV?

  • Quais são os principais sintomas da TPM?

  • Como diferenciar os sintomas da TPM de sinais de outras doenças?

  • Quais são os tipos de corrimento vaginal considerados normais?

  • É normal sentir dor durante a relação sexual?

  • Como é o tratamento para o câncer de mama?

  • Camisinha feminina é mesmo segura?

Quais são os aspectos ligados à saúde sexual?

Mais do que se imagina, a qualidade da saúde sexual feminina depende de diferentes fatores. Para melhor compreensão do tema, listamos os aspectos mais relevantes. Confira:

Opte por um estilo de vida saudável

Na atualidade, as mulheres estão mais preocupadas em melhorar o desempenho no sexo, e assim, conquistar mais liberdade e autonomia também nesse campo. Isso exige a valorização de um estilo de vida mais saudável, com menos estresse, desgaste emocional e cansaço físico.

Além disso, convém destacar que uma vida monótona e desorganizada também pode provocar a queda da libido e afetar o rendimento sexual. Por tal razão, procure organizar sua rotina, melhore a alimentação, evite cigarros e drogas e inclua atividades mais saudáveis em sua agenda.

Faça exercícios físicos regularmente

Uma das melhores formas de melhorar sua saúde sexual é por meio da prática regular de esportes e atividades físicas. Além de fortalecer os músculos, ativar a função respiratória e cardiovascular, os exercícios ajudam na liberação de endorfinas e de outros hormônios “do bem”.

Evite bebida em excesso

Mesmo que o álcool provoque o relaxamento do corpo, em excesso, a bebida alcoólica prejudica a circulação do sangue e a oxigenação celular. Se para os homens, isso atrapalha a ereção e, para as mulheres, os efeitos negativos do álcool bloqueiam substâncias responsáveis pelo prazer sexual.

Cuide da saúde mental

Cientistas e estudiosos do tema afirmam que a saúde mental estável é a chave para alcançar um bom desempenho sexual. Assim sendo, o cuidado com as emoções — e o controle do estresse e da ansiedade — influenciam diretamente a qualidade de vida sexual e garantem mais longevidade.



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