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Anticoncepcionas e Escapes Menstruais

Todos os métodos anticoncepcionais podem gerar escapes menstruais.

Entre os métodos de progestágeno isolado, apesar do uso contínuo, nunca deveremos prometer amenorréia para as pacientes, já que a chance de amenorréia é baixa, com exceção do acetato de medroxiprogesterona. No entanto, a maior parte das pacientes apresenta padrão de sangramento favorável (amenorréia, sangramentos infreqüentes e sangramentos regulares). Nas pacientes que apresentam sangramentos desfavoráveis, existem medicações que podem ser utilizadas para a melhorar o padrão menstrual, como anti-inflamatórios (ibuprofeno, acido mefenâmico, cetoprofeno, etc), anti-fibrinolíticos (acido tranexâmico) e doxiciclina. Vide tabela abaixo.

Entre os métodos combinados os escapes também podem ocorrer. Sempre que ocorrer escapes a primeira orientação é solicitar que a paciente aguarde os 3 primeiros meses. Após este período a freqüência dos escapes reduzem. Outra medida é o aumento da dose do etinilestradiol até 30 microgramas. Não existem estudos de qual progestágeno que associado com o etinilestradiol está associado com menor escape menstrual. O uso de estrógeno natural ou de anticoncepcionais com fases não reduz a incidência dos escapes. Se após todas as medidas o escape persistir, deve discutir com a paciente a troca o contraceptivo hormonal combinado oral pelo anel vaginal. Vide tabela abaixo.

Na paciente que apresenta dismenorreia e dispareunia associada com escapes, apresenta sangramento desfavorável além de 6 meses ou que tem uma mudança no padrão do sangramento é necessário realizar um exame físico detalhado e solicitar ultrassom ginecológico para descartar doença inflamatória pélvica ou alterações no útero como leiomiomatose uterina e pólipo endometrial.



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